sábado, 22 de setembro de 2007

HISTÓRIA


Uma História da Carochinha


Há uma pergunta que apaixona há décadas todos os automibilistas inteligentes: qual é o melhor carro do mundo a seguir ao Carocha?


O Carocha é tão bom que a Volkswagen, ao verificar que eram indestrútiveis e que haveria sempre um número suficiente para satisfazer todos os pedidos, foi obrigada a deixar de fabricá-lo. Hoje em dia, continua a ser fácil e barato comprar um bom carocha: o único automóvel metafisicamente incapaz de ser de segunda mão.


Pouco depois de acabar a produção de Carochas, a Volkswagen lançou um novo conceito de automóvel: o Golf.


Durante duas décadas resisti à tentação de exprimentar um destes carros. 20 anos é o mínimo para um carocheiro. Tudo o que dura menos que 20 anos é desprezível, considerando que é esse o período de rodagem dum VW 1200.


Há coisa dum ano arredondaram o Golf, num gesto de ternura para com a lembrança do Carocha. Decidi que tinha chegado o tempo de pô-lo à prova. Esperei que me rebocassem o Carochae, sabendo-o na segurança do parque da PSP, com vista magnífica sobre o Tejo e o vale do Restelo, dirigi-me à SIVA onde requisitei um golf.


Quando entrei no carro, senti abater-se sobre mim o peso de 20 anos, muito tempo para que tudo continuasse na mesma.


A ausência das janelinhas triangulares, que permitem um posicionamento preciso do jacto de ar, a não ser a velocidades loucas (como mais de 90 Km/h), obrigou os engenheiros da Vollkswagen a instalar o ar condicionado.


Chocou-me um pouco a tóxico-dependência da electricidade. Um Carocha ... continua

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